Metamorfose ambulante

Pensamentos, opiniões, desabafos


Uma igreja, convidados, flores, aquele friozinho na barriga, a noiva com seu belo vestido aos 91 anos, e o noivo de 84 entra na igreja acompanhado de sua mãe de 104 anos.
José Pedro e Nhanhá resolveram se casar no mês passado, dia 25 de setembro, em uma idade em que poucos planos são feitos para o futuro, o casal resolveu eternizar um amor que dura desde a infância, que surgiu devido ao seu parentesco: eles são primos.
Após passar quase dez anos viúva, dona Nhanhá começou a freqüentar mais vezes a casa de sua tia dona Sá Vita e iniciou o romance com seu primo Seu José Pedro.
O namoro foi tradicional, precisou da permissão da mãe de Jose, o inicio do namoro era vigiado, apenas mãos dadas, beijo só no rosto e sentadinhos no sofá como manda o figurino.
Como dona Nhanhá morava em outra cidade, seu Pedro decidiu chamá-la para morarem juntos, mas ouve repreensão de sua mãe, que exigiu o casamento, mas a espera foi pouca como diz seu Pedro "Não perco tempo" e como confirma dona Nhanhá "com 91 anos, eu vou esperar o que?"
O casamento foi tradicional com direito a buquê e bolo, hoje, após alguns dias de casados ainda vivem a emoção do casamento, enquanto a lua de mel, seu José Pedro é quem responde "Lua de mel pra que: Nem abelha tem mais!"

1 comentários:

Pode não ter mais mel e nem abelha, mas pelo menos um restinha da colmeia deve existir. Força seu José! Linda história.

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